sexta-feira, 6 de maio de 2011

"I love you, I love you, I love you, like never before"

Desde que eu comecei o blog eu queria fazer um post sobre Glee. Não o fiz até hoje porque ainda não decidi qual é a minha relação com a série. Eu odeio o desprezo pela história, os roteiros que são escritos pra servir os números musicais e não ao contrário, odeio os números musicais mirabolantes que surgem do nada e sem o menos sentido, odeio as bandas, as iluminações, as fantasias que aparecem de repente. Odeio o fato da série ter sido indicada ao Emmy e séries como The Big Bang Theory e Community não. Mas continuo assistindo. Não regularmente como as outras, mas assisto.

Ontem tive um tempo livre e resolvi assistir os três episódios que estavam empacados no meu computador. Os dois primeiros só conseguiram me irritar, e mal prenderam a minha atenção. Teve tudo aquilo que eu citei acima. Aí comecei a assistir o terceiro. Rumors, baseado no álbum da banda Fleetwood Mac, de mesmo nome, foi um dos meus episódios favoritos da série. Tenho que admitir que os roteiristas as vezes colocam algumas piadinhas geniais no meio da loucura, e esse episódio tava cheio delas. E aí, teve essa cena:



Muitíssimo bem cantada, muito bem atuada e extremamente simples. Duas pessoas, um cenário só, dois cortes, sem cafonice e fazendo perfeito sentido com a história. Perfeita!Minha cena preferida da série. Ever! No mesmo episódio fiquei impressionada com a sutileza da atuação da Dianna Agron na cena de “I don’t wanna know ” e depois voltar e assistir quatro vezes seguidas a “Songbird” comecei a pensar que se Glee investisse nesses momentos mais “simples”, exigisse mais de seus atores e dependesse menos das extravagâncias seria uma série muito melhor.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Bravo, Shonda Rimes, Bravo!

Antes de ler, leve em consideração que vi o episódio uma vez só, há pouquíssimo tem e, mais importante, estou “sleep deprived”. Agradecida.

Então, ao grande episódio Musical de Grey’s Anatomy. Eu amei! Chorei, sorri, fiquei triste, com medo, me diverti. Enfim, o episódio me fez sentir! Não acho que foi o melhor episódio ever de Grey’s. Nem perto disso, mas também não acho que era essa a intenção. A intenção era fazer uma coisa diferente, arriscar, mostrar algo novo depois de sete anos de série. E fazer isso tudo mantendo pelo menos o mínimo do padrão de qualidade que a série carrega. E esse objetivo na minha opinião, foi alcançado.

O maior mérito do episódio pra mim foi que fez sentido. Ao contrário de certas séries (cof cof, Glee, cof cof), as músicas não apareceram do nada, sem nenhum motivo de estar ali. A Callie de espectadora da sua própria tragédia enquanto estava desacordada foi uma brilhante maneira de inserir o musical. Vale lembrar que não é a primeira vez que isso acontece em Grey’s. A terceira temporada teve a Meredith, que tinha se afogado e estava em parada cardiorrespiratória, encontrando com Denny Duquete, sua mãe, seu cachorro e o personagem do Kyle Chandler, todos mortos, numa entre – vida, digamos assim. Assim como, no final da quinta temporada a Izzie e o George, se “encontraram” enquanto ambos estavam à beira da morte.

Voltando ao episódio, os dez primeiros minutos e os dez últimos foram brilhantes, emocionantes, cheios de drama, com as músicas colocadas no lugar certo e com atuações geniais (Se a Sara Ramirez não for indicada a um Emmy, depois da cena de The Story, eu ela tacava pedra no carro da Katherine Heigl). Além disso, o episódio teve tudo aquilo que faz de Grey’s uma série especial: Drama, romance, uma narração amarradinha com a história, piadinhas dos residentes, Cristina mandando na cirurgia e Meredith tendo seu momento dark and twisty. O que foi o Karev indo consolar a Arizona? E a Lexie indo consolar o Mark, e Karev, Meredith e Cristina fazendo piada com o destino das mulheres que trabalham em Seattle Grace em meio ao drama todo.

Os 23 minutos do meio oscilaram entre momentos bons e outros mais ou menos. Não gostei de duas coisas no episódio: A cena de Walking on Sunshine, que não teve o menos sentido e estava ali apenas como desculpa pros personagens cantarem e o fato que a história do episódio poderia ter sido muito melhor desenvolvida num episódio normal em que ela não ficaria secundária a música. Mas isso faz parte, foi uma experiência válida e saudável para a série.
E, se alguém quiser falar mal, me diz primeiro um drama “non-procedural” que chegou a sétima temporada com a qualidade que Grey’s chegou.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

O FIM

Como eu comecei esse blog falando de Life Unexpected, nada mais justo do que recomeçá-lo falando sobre o final de Life Unexpected
A primeira temporada de LUX foi linda, foi cativante, foi inteligente e divertida. Me apaixonei.
Logo antes do começo da segunda eu escrevi: “Confesso que estou um pouco ansiosa pra assistir a estréia da segunda temporada da minha série nova preferida do ano passado. E também um pouco apreensiva. Apesar de ter tido uma primeira temporada sensacional a trama girou sempre em torno de Cate, Baze e Lux se transformando em uma família. Agora que eles já são tenho medo da série não ser tão boa assim”. Infelizmente eu estava um pouquinho certo e a série realmente não teve um segundo ano tão brilhante quanto o primeiro. O que não quer dizer que tenha sido ruim. Pelo contrário continuou sendo melhor do que muitas séries que estão no ar hoje.
No primeiro post desse blog eu escrevi que a série era muito boa pra CW, emissora que a exibia nos EUA, e que esse era seu maior problema. Novamente, eu estava certa. Life Unexpected é muito normal pra CW, que está acostumada com as ficções científicas de Supernatural e Smallville, ou as apelações de Gossip Girl. Pra mim, a segunda temporada de LUX se perdeu um pouco por tentar se adaptar a sua emissora.
Assim que o “cancelamento” (que não foi confirmado ainda, mas só não acontecerá se um milagre acontecer) da série foi anunciado eu escrevi no twitter que tinha ficado em parte feliz por que preferia ver a série acabar antes de ficar ruim. Hoje durante boa parte dos episódios finais eu fiquei dividida entre essa sensação e a sensação de “por favor, eu quero mais”.
O series finale foi horas divertido, horas muito emocionante e em grande parte inteligente. Mas eu esperava mais. O cancelamento em cima da hora não ajudou, tudo bem. Tudo teve que ser corrido e pra mim os cinco minutos finais estragaram os 80 anteriores. A série pra mim sempre foi sobre o nascimento e crescimento da relação pais/filha. Eu queria mais disso. Eu queria ver a Lux contando pra Cate sobre o Eric, eu queria ver o Baze montando um quarto pra Lux na sua casa, eu queria ver a cara deles quando ela os chamou de Mom and Dad pela primeira vez. Pra mim a série também é sobre o relacionamento entre casais e eu também queria mais disso. Eu queria ver a Lux e o Eric chegando juntos a conclusão que tinham que terminar, eu queria a Cate e o Ryan chegando a conclusão de que não foram feitos um para o outro e eu queria ver a reunião de Cate e Baze. Eu não precisava de Lux e Jones, não precisava da tal Laura e do bebê dela, não precisava de Matt e Alice, não precisava daquela conversa awkward da Cate com a Alice.
Mas no fim das contas foram 26 episódios de Life Unexpected que me fizeram rir e chorar, que me emocionaram e me divertiram como poucas séries. And I’m grateful for that.

PS.: Único comentário que eu tenho a fazer sobre o discuro da Lux : “This constants never change.” No duh. No dia que uma constante mudar nós vamos ter a série de volta