Todo mundo sabe que o midseason é o terror de todos os viciados em TV. É aquela época irritante do verão americano em que as séries estão em hiatus. Você fica ansioso por episódios novos das suas séries favoritas e contando os dias para o começo das temporadas novas. Ou não. Talvez esse problema seja só dos muitos viciados como eu. Ainda sim vou dar as minhas dicas pra amenizar esse período infeliz.
Se esse fosse um blog politicamente correto, eu diria pra você aproveitar desligar a TV, ir ler um livro ou sair mais de casa. Mas como não é, aqui vão as dicas pra você continuar assistindo televisão durante o midseason.
Séries novas: Algumas séries menos badaladas (ou não) são exibidas durante o midseason. Podem não ser suas séries favoritas, mas divertem e quem sabe você não aumenta sua listinha?
Séries antigas: Sabe aquela série super-hit, que todo mundo comenta, que ganha todos os prêmios, mas você nunca acompanhou? Pois essa é a hora. Baixe a primeira temporada e divirta-se. Se você for como eu terminará todas as temporadas antes da próxima começar.
Séries repetidas: Muita gente não gosta, mas eu adoro assistir de novo minhas séries favoritas. Aquela série que já está na quinta ou sexta temporada, mas que mora no seu coração, que você acompanha doentiamente? Assista de novo desde o começo. Você vai reparar em um monte de coisas que antes passarão despercebidas.
TV a cabo: Se você tem uma TV a cabo decente, ligue a TV de vez em quando e procure um pouco que você vai achar ótimos programas.
Pra baixar séries: Vou aproveitar também pra dar umas dicas de como assistir séries no computador.
Yidio.com
Meu site preferido no momento tem links para assistir todas as séries online.
É só colocar na sua barra de endereço: yidio.com/show/o-nome-da-sua-serie
Aí é só escolher um link. Os links Wisevid têm a melhor qualidade e por isso demora mais pra carregar. Os zshare são os mais práticos, mas a qualidade às vezes deixa a desejar. Minha primeira opção é sempre o Megavideo. O único problema desse é que a cada 72 minutos que você assiste tem que esperar uma hora pra assistir de novo. Mas tente todos porque você sempre vai achar um que sirva.
Torrentz.com
Meu site escolhido pra procurar torrents. Ele mostra links de todos os principais sites do tipo e bem rapidamente também.
Orkut
Se nenhuma das duas opções acima te agradarem, procure uma comunidade da sua série no Orkut. Lá certamente você vai encontrar links para baixa-lá.
Mas se nenhuma dessas dicas te ajudar a sofrer menos durante o midseason, desligue a TV, vá ler um livro que setembro está logo ali.
segunda-feira, 31 de maio de 2010
domingo, 30 de maio de 2010
O prazer da simplicidade
Eu não vi Avatar, não vi Alice, nem Homem de Ferro 2. Na verdade, os únicos filmes que eu já assisti em 3D foram aqueles que já passavam nos parques de diversão muito antes da tecnologia ir para os cinemas. Minha aversão por esse tipo de filme pode ser bem explicada com Avatar. Não vi, mas li muitas críticas e o que entendi foi: a história é boba, o roteiro é fraquíssimo, mas é lindo e espetacular. Pra mim isso não é um filme, é uma exibição de imagem e tecnologia. Infelizmente o futuro é esse e cada vez mais os efeitos especiais vão se tornar mais importantes do que o roteiro.
Isso explica o meu prazer ao ligar a TV domingo de manhã e assistir Esqueceram de Mim 2. Além de trazer uma nostalgia deliciosa, já que era um dos meus filmes favoritos quando criança, me mostrou como eu gosto de um filme simples. Uma boa idéia, bem executada, com um roteiro inteligente e ótimos atores. Isso é tudo que eu preciso pra me divertir no cinema.
Não preciso que a história seja real, nem mesmo possível fora das telas. Na verdade a trama de Esqueceram de Mim é quase tão impossível como a de Avatar. Mas é engraçado e bem escrito. Simples assim.
Isso explica o meu prazer ao ligar a TV domingo de manhã e assistir Esqueceram de Mim 2. Além de trazer uma nostalgia deliciosa, já que era um dos meus filmes favoritos quando criança, me mostrou como eu gosto de um filme simples. Uma boa idéia, bem executada, com um roteiro inteligente e ótimos atores. Isso é tudo que eu preciso pra me divertir no cinema.
Não preciso que a história seja real, nem mesmo possível fora das telas. Na verdade a trama de Esqueceram de Mim é quase tão impossível como a de Avatar. Mas é engraçado e bem escrito. Simples assim.
quarta-feira, 26 de maio de 2010
Chuck: Sem Decepções
Chuck é uma das séries mais subestimadas da televisão hoje em dia. Mesmo com uma história divertida e dinâmica, um elenco ótimo e fãs dedicados, todos os anos durante a temporada de renovações e cancelamentos a série passa um sufoco pra ser renovada.
Pra mim é uma das melhores séries no ar. E o Season Finale da terceira temporada provou isso. Foi um episódio cheio de emoção e humor que por várias vezes me fez prender a respiração.
**************************SPOILERS*************************
Apesar da história do Intersect causar problemas mentais ser totalmente coerente, foi um pouco forçada a intensidade que isso atingiu o Chuck, mas fora isso o episódio foi brilhante. Mais emotivo do que de costume, nos deixou ansiosos querendo saber o que a Volta do Agente Shaw significava. E depois como os nossos heróis iam se salvar e provar que estavam certos. A cada minuto uma nova dúvida e pra cada dúvida uma solução imprevisível. Essa imprevisibilidade é, inclusive, a melhor coisa do programa. Tudo pode acontecer e com isso a série vem cada vez mais se libertando de clichês e nos surpreendendo.
Pela segunda vez nessa temporada, Chuck me fez chorar. A tristeza do nosso querido Agente Bartowski quando seu pai foi assassinado partiu meu coração. O encontro do Casey com sua filha também me emocionou. Mas se os criadores da série carregaram o lado emotivo, não deixaram de lado a comédia que é peculiar à série. Morgan quebrando seus dedões, Jeffster e Big Mike e o Capitain Awesome na maior fossa achando que a Ellie estava tendo um caso me fizeram chorar de rir.
O episódio final acabou com mais um mistério, que me deixou instigada pra próxima temporada sem deixar a dúvida quase dolorosa de um cliff-hanger. E assim Chuck encerra mais um ciclo, me fazendo chorar de rir, me emocionar e ficar esperando loucamente pelo próximo episódio, com um episódio que foi a cara da terceira temporada: quase-perfeito.
Pra mim é uma das melhores séries no ar. E o Season Finale da terceira temporada provou isso. Foi um episódio cheio de emoção e humor que por várias vezes me fez prender a respiração.
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Apesar da história do Intersect causar problemas mentais ser totalmente coerente, foi um pouco forçada a intensidade que isso atingiu o Chuck, mas fora isso o episódio foi brilhante. Mais emotivo do que de costume, nos deixou ansiosos querendo saber o que a Volta do Agente Shaw significava. E depois como os nossos heróis iam se salvar e provar que estavam certos. A cada minuto uma nova dúvida e pra cada dúvida uma solução imprevisível. Essa imprevisibilidade é, inclusive, a melhor coisa do programa. Tudo pode acontecer e com isso a série vem cada vez mais se libertando de clichês e nos surpreendendo.
Pela segunda vez nessa temporada, Chuck me fez chorar. A tristeza do nosso querido Agente Bartowski quando seu pai foi assassinado partiu meu coração. O encontro do Casey com sua filha também me emocionou. Mas se os criadores da série carregaram o lado emotivo, não deixaram de lado a comédia que é peculiar à série. Morgan quebrando seus dedões, Jeffster e Big Mike e o Capitain Awesome na maior fossa achando que a Ellie estava tendo um caso me fizeram chorar de rir.
O episódio final acabou com mais um mistério, que me deixou instigada pra próxima temporada sem deixar a dúvida quase dolorosa de um cliff-hanger. E assim Chuck encerra mais um ciclo, me fazendo chorar de rir, me emocionar e ficar esperando loucamente pelo próximo episódio, com um episódio que foi a cara da terceira temporada: quase-perfeito.
domingo, 23 de maio de 2010
O Fim de Lost
Nunca assisti Lost. Primeiro porque eu achei que não era meu tipo de série, depois por preguiça de assistir desde o começo. Quando eu resolvi que eu tinha que assistir, a atmosfera em volta da série era de tanto mistério e curiosidade que eu decidi esperar. Eu sou uma pessoa muito curiosa e ia me matar esperar tanto tempo pros mistérios serem revelados.
O que eu tenho ouvido dos fãs ultimamente é que essa temporada final foi decepcionante. E poucas das perguntas foram respondidas. Se isso for verdade é uma pena. Mas como saiu numa matéria do Estadão essa semana, mesmo que o fim da série seja ruim, nós acompanhamos uma revolução na maneira de se fazer TV. Concordo muito, mas acho que mais que isso, Lost revolucionou a maneira de se assistir TV. A série criou uma necessidade de comunicação entre seus espectadores. Blogs foram criados para análises específicas de Lost, teorias foram inventadas e discutidas a fundo. Afinal, qual é a graça de assistir um episódio e não correr pra blogs e sites pra discutir com os outros fãs? Aí está inclusive, na minha opinião, a grande mudança que Lost trouxe. Antes éramos telespectadores. Hoje, somos fãs de TV.
A paixão por Lost se expandiu por tantas outras séries e, realmente alterou a experiência de assistir a séries de televisão. Portanto, não importa se o final for realmente muito ruim, o dia de hoje fica marcado na história com o dia que um fenômeno acabou.
O que eu tenho ouvido dos fãs ultimamente é que essa temporada final foi decepcionante. E poucas das perguntas foram respondidas. Se isso for verdade é uma pena. Mas como saiu numa matéria do Estadão essa semana, mesmo que o fim da série seja ruim, nós acompanhamos uma revolução na maneira de se fazer TV. Concordo muito, mas acho que mais que isso, Lost revolucionou a maneira de se assistir TV. A série criou uma necessidade de comunicação entre seus espectadores. Blogs foram criados para análises específicas de Lost, teorias foram inventadas e discutidas a fundo. Afinal, qual é a graça de assistir um episódio e não correr pra blogs e sites pra discutir com os outros fãs? Aí está inclusive, na minha opinião, a grande mudança que Lost trouxe. Antes éramos telespectadores. Hoje, somos fãs de TV.
A paixão por Lost se expandiu por tantas outras séries e, realmente alterou a experiência de assistir a séries de televisão. Portanto, não importa se o final for realmente muito ruim, o dia de hoje fica marcado na história com o dia que um fenômeno acabou.
sexta-feira, 21 de maio de 2010
Grey's Anatomy: SENSACIONAL
COM SPOILERS
Acho que eu ainda estou um pouco em choque, então esse post pode sofrer as conseqüências disso. Mas eu preciso escrever sobre o season finale de Grey’s Anatomy. E que season finale! Os dois episódios que fecharam a sexta temporada da série tiveram tudo àquilo que os seus fãs amam: amor, humor, cenas maravilhosas de todos os casais da série, Meredith e Christina dando um show e drama, muito drama. Mas tiveram mais. Sanctuary e Death and All His Friends foram melhores do que qualquer outro episódio de Grey’s e foram a um nível que a série nunca tinha chegado antes.
Os primeiros cinco minutos já deram o tom e depois disso, meu coração ficou uma hora e vinte batendo acelerado. O roteiro, a direção, a edição, as atuações. Tudo foi tão bom que o assassino que entrou no hospital ficou até em segundo plano. Quem brilhou mesmo foi a Bailey, perdendo o controle de forma que nunca tínhamos visto antes. A Callie e a Arizona mostrando que o amor pode mudar as pessoas. A Meredith nos levando da felicidade à dor em menos de uma hora. A Christina provando que ela é mesmo a cirurgiã que nós sempre soubemos que ela era. E a mulher, a pessoa e a amiga. Teve a sequência da Lexie com o Alex e o Mark. O Derek sendo um Chief de verdade. E o Richard mostrando que ele também é um Chief de verdade.Teve cenas pesadas, explícitas, Mas também teve cenas tão sutis e tão maravilhosas que pra mim pareceram um presente da Shonda Rimes pros fãs mais ávidos, por que algumas coisas só nós percebemos e apreciamos.
Na verdade um episódio (tecnicamente foram dois, mas vamos fingir que foi um só)que faz você rir, sorrir, chorar, tremer e prender a respiração o tempo todo é todo brilhante. Não posso reclamar de nem um minuto do final dessa temporada.
Por essas e outras Grey’s Anatomy continua sendo minha série favorita. A que me faz rir e chorar e que me diverte e me emociona toda semana. Na verdade GA é a série que me faz querer fazer televisão. É o meu sonho. Se tivesse sido ao vivo, eu estaria aplaudindo de pé.
Acho que eu ainda estou um pouco em choque, então esse post pode sofrer as conseqüências disso. Mas eu preciso escrever sobre o season finale de Grey’s Anatomy. E que season finale! Os dois episódios que fecharam a sexta temporada da série tiveram tudo àquilo que os seus fãs amam: amor, humor, cenas maravilhosas de todos os casais da série, Meredith e Christina dando um show e drama, muito drama. Mas tiveram mais. Sanctuary e Death and All His Friends foram melhores do que qualquer outro episódio de Grey’s e foram a um nível que a série nunca tinha chegado antes.
Os primeiros cinco minutos já deram o tom e depois disso, meu coração ficou uma hora e vinte batendo acelerado. O roteiro, a direção, a edição, as atuações. Tudo foi tão bom que o assassino que entrou no hospital ficou até em segundo plano. Quem brilhou mesmo foi a Bailey, perdendo o controle de forma que nunca tínhamos visto antes. A Callie e a Arizona mostrando que o amor pode mudar as pessoas. A Meredith nos levando da felicidade à dor em menos de uma hora. A Christina provando que ela é mesmo a cirurgiã que nós sempre soubemos que ela era. E a mulher, a pessoa e a amiga. Teve a sequência da Lexie com o Alex e o Mark. O Derek sendo um Chief de verdade. E o Richard mostrando que ele também é um Chief de verdade.Teve cenas pesadas, explícitas, Mas também teve cenas tão sutis e tão maravilhosas que pra mim pareceram um presente da Shonda Rimes pros fãs mais ávidos, por que algumas coisas só nós percebemos e apreciamos.
Na verdade um episódio (tecnicamente foram dois, mas vamos fingir que foi um só)que faz você rir, sorrir, chorar, tremer e prender a respiração o tempo todo é todo brilhante. Não posso reclamar de nem um minuto do final dessa temporada.
Por essas e outras Grey’s Anatomy continua sendo minha série favorita. A que me faz rir e chorar e que me diverte e me emociona toda semana. Na verdade GA é a série que me faz querer fazer televisão. É o meu sonho. Se tivesse sido ao vivo, eu estaria aplaudindo de pé.
quinta-feira, 20 de maio de 2010
Gossip Girl e o Desespero
Bem antes de virar série, eu já tinha lido quase todos os livros de Gossip Girl. Nunca gostei muito da forma como é escrito, mas a curiosidade com a história sempre me fez ler o próximo. Os livros são longos demais e têm um pouco de informação demais na minha opinião. Quando a série foi lançada eu fiquei realmente impressionada. Eles conseguiram deixar a história mais interessante e com uma narrativa dinâmica. Era tão legal que a personagem que dá nome à série passou a ser uma mera coadjuvante. Eu digo era porque nessa terceira temporada eles regrediram e passaram a cometer os mesmos erros da versão escrita.
A primeira metade dessa temporada foi chata, e todos os grandes acontecimentos foram forçados, corridos e extremamente desinteressantes. Da metade pro final melhorou, mas não muito. Os relacionamentos começaram e acabaram com uma facilidade que nem em novela a gente vê.Mentiras foram perdoadas ou esquecidas e verdades não-ditas não apareceram. A série deu um tiro no próprio pé com a relação Chuck/Blair. O casal que não existiu no livro funcionou muito bem na tela e passou a ser o grande trunfo do programa. Mas o que aconteceu foi que depois da segunda temporada os dois personagens mais interessantes e divertidos da série viraram os mocinhos e pararam de funcionar separadamente. Ora, se a graça eram as armações e joguinhos dos dois, o que fazer quando eles viram bonzinhos e politicamente corretos?
************************************SPOILERS*********************************
Dizem que um Season Finale muito bom pode salvar uma temporada medíocre. Com todo falatório que a de GG gerou eu realmente acreditei que esse seria o caso aqui. Eu estava redondamente errada. O último episódio da temporada só acabou de enterrar esse terceiro ano da série. Todas as tentativas de acabar bem pareceram desesperadas e falharam completamente.
Dan e Serena? Como a Blair disse muito bem, eles são completamente 2008. A história deles já foi contada e recontada várias vezes, eles já se apaixonaram e desapaixonaram mais de uma vez e já está claro que eles não vão acabar como um casal.
Jenny? A única coisa que tinha chance de salvar o episódio, mas que no final acabou desandando também. Eu esperava bem mais do motivo chocante que a deixaria fora da série por um tempo. Mas sinceramente, dormir com o Chuck não é nem esquisito. Espero que finalmente tenham percebido que ela não tem força suficiente pra ser a vilã do Upper East Side.
Georgina grávida? Essa a gente não precisa nem esperar até setembro. Era pra ficar o mistério, mas eu já te respondo. Não, ela não está grávida do Dan. Claramente ela voltou para ocupar o cargo de vilã. Ela não é boazinha, nem coitadinha, nem nunca vai ser. Por duas vezes já foi mostrada sua suposta “redenção”. Não vai ser dessa vez que será verdadeira.
E por fim, Chuck morto? Outro Cliff-Hanger que também não deixa nenhuma dúvida no ar. Não, ele não morreu. O personagem principal de uma série nunca morre, e se morre é no fim do programa. Mas é melhor mesmo que ele não tenha morrido se a alternativa é voltar como fantasma.
No fim das contas só existe uma palavra pra descrever a terceira temporada de GG: decepção.
A primeira metade dessa temporada foi chata, e todos os grandes acontecimentos foram forçados, corridos e extremamente desinteressantes. Da metade pro final melhorou, mas não muito. Os relacionamentos começaram e acabaram com uma facilidade que nem em novela a gente vê.Mentiras foram perdoadas ou esquecidas e verdades não-ditas não apareceram. A série deu um tiro no próprio pé com a relação Chuck/Blair. O casal que não existiu no livro funcionou muito bem na tela e passou a ser o grande trunfo do programa. Mas o que aconteceu foi que depois da segunda temporada os dois personagens mais interessantes e divertidos da série viraram os mocinhos e pararam de funcionar separadamente. Ora, se a graça eram as armações e joguinhos dos dois, o que fazer quando eles viram bonzinhos e politicamente corretos?
************************************SPOILERS*********************************
Dizem que um Season Finale muito bom pode salvar uma temporada medíocre. Com todo falatório que a de GG gerou eu realmente acreditei que esse seria o caso aqui. Eu estava redondamente errada. O último episódio da temporada só acabou de enterrar esse terceiro ano da série. Todas as tentativas de acabar bem pareceram desesperadas e falharam completamente.
Dan e Serena? Como a Blair disse muito bem, eles são completamente 2008. A história deles já foi contada e recontada várias vezes, eles já se apaixonaram e desapaixonaram mais de uma vez e já está claro que eles não vão acabar como um casal.
Jenny? A única coisa que tinha chance de salvar o episódio, mas que no final acabou desandando também. Eu esperava bem mais do motivo chocante que a deixaria fora da série por um tempo. Mas sinceramente, dormir com o Chuck não é nem esquisito. Espero que finalmente tenham percebido que ela não tem força suficiente pra ser a vilã do Upper East Side.
Georgina grávida? Essa a gente não precisa nem esperar até setembro. Era pra ficar o mistério, mas eu já te respondo. Não, ela não está grávida do Dan. Claramente ela voltou para ocupar o cargo de vilã. Ela não é boazinha, nem coitadinha, nem nunca vai ser. Por duas vezes já foi mostrada sua suposta “redenção”. Não vai ser dessa vez que será verdadeira.
E por fim, Chuck morto? Outro Cliff-Hanger que também não deixa nenhuma dúvida no ar. Não, ele não morreu. O personagem principal de uma série nunca morre, e se morre é no fim do programa. Mas é melhor mesmo que ele não tenha morrido se a alternativa é voltar como fantasma.
No fim das contas só existe uma palavra pra descrever a terceira temporada de GG: decepção.
terça-feira, 18 de maio de 2010
Bem Vindos e Life Unexpected
Bom, depois de meses enrolando finalmente decidi começar esse blog. Pra falar de séries, filmes, cultura pop ou qualquer outra coisa que me der na telha.
E para abrir os serviços, a minha série “paixão-do-momento”, Life Unexpected. Eu tinha baixado os dois primeiros episódios há meses e acabei não assistindo. Até que no domingo passado por falta do que assistir resolvi dar uma chance ao piloto da série. Depois disso só consegui prestar atenção em outra coisa quando terminei de assistir a temporada de treze episódios, dois dias depois.
A série conta a história de Lux(Brittany Robertson), filha de pais adolescentes que foi posta em um orfanato ao nascer mas nunca foi adotada e que aos 16 anos busca sua emancipação mas acaba encontrando algo que ela já tinha desistido de ter, uma família. A partir daí começamos a viver a vida de Lux e de seus pais Cate (Shiri Appleby) e Baze(Kristoffer Polaha), que tentam se ajustar à sua nova realidade.
Os episódios estão recheados de clichês e do draminha adolescente típico das séries teens. Mas nada que incomode muito quem está assistindo já que a série também conta com um humor inteligente e toques de ironia e sarcasmo na medida certa. Tanto que vem sendo considerada a mistura de Juno E Gilmore Girls. A definição é perfeita. A história, envolvente e divertida, não cansa o espectador, que com certeza acaba todos os episódios com um sorriso no rosto.
Life Unexpected é exibida no Liv aqui no Brasil e volta para uma segunda temporada na CW dos Estados Unidos em setembro. Minha única preocupação é que a série seja muito boa para a emissora americana e acabe sofrendo com isso. LUX, como é chamada, tem a possibilidade de ser melhor do que qualquer outra produção da CW. Espero que eu esteja errada e que a série tenha uma vida longa com muitas temporadas sensacionais como foi essa primeira. Recomendo e já estou contando os dias pra estréia da segunda temporada.
E para abrir os serviços, a minha série “paixão-do-momento”, Life Unexpected. Eu tinha baixado os dois primeiros episódios há meses e acabei não assistindo. Até que no domingo passado por falta do que assistir resolvi dar uma chance ao piloto da série. Depois disso só consegui prestar atenção em outra coisa quando terminei de assistir a temporada de treze episódios, dois dias depois.
A série conta a história de Lux(Brittany Robertson), filha de pais adolescentes que foi posta em um orfanato ao nascer mas nunca foi adotada e que aos 16 anos busca sua emancipação mas acaba encontrando algo que ela já tinha desistido de ter, uma família. A partir daí começamos a viver a vida de Lux e de seus pais Cate (Shiri Appleby) e Baze(Kristoffer Polaha), que tentam se ajustar à sua nova realidade.
Os episódios estão recheados de clichês e do draminha adolescente típico das séries teens. Mas nada que incomode muito quem está assistindo já que a série também conta com um humor inteligente e toques de ironia e sarcasmo na medida certa. Tanto que vem sendo considerada a mistura de Juno E Gilmore Girls. A definição é perfeita. A história, envolvente e divertida, não cansa o espectador, que com certeza acaba todos os episódios com um sorriso no rosto.
Life Unexpected é exibida no Liv aqui no Brasil e volta para uma segunda temporada na CW dos Estados Unidos em setembro. Minha única preocupação é que a série seja muito boa para a emissora americana e acabe sofrendo com isso. LUX, como é chamada, tem a possibilidade de ser melhor do que qualquer outra produção da CW. Espero que eu esteja errada e que a série tenha uma vida longa com muitas temporadas sensacionais como foi essa primeira. Recomendo e já estou contando os dias pra estréia da segunda temporada.
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